Knut, o ursinho polar rejeitado pela mãe no zoológico de Berlim, é uma das figuras mais belas que os jornais publicaram nas últimas semanas. Um dia antes de a imprensa escrita ter despertado para o caso do ursinho, a internet já havia dado o alarme: ambientalistas alemães diziam que Knut deveria ser sacrificado porque, ao ser alimentado e cuidado pelo ser humano, jamais seria capaz de conviver como um urso de verdade quanto se tornasse adulto. Diante deste quadro, eles acharam melhor matar o ursinho. A chiadeira foi tanta que o filhotinho foi poupado e ser tornou um caso de amor mundial.
Knut não sabe. Mas mesmo tendo nascido na distante Berlim, ele tem vários irmãozinhos brasileiros. Filhotinhos não de ursos, mas de seres humanos, que nos primeiros dias de vida também conheceram a rejeição. Bebês que, rejeitados pelas mães, foram abandonados em latas de lixo, atirados em lagoa, em bueiros, deixados na porta de estranhos e até despejados em lixeira. A dor do abandono (e seu consequente trauma) deve ser tão brutal que a vida em sociedade destas crianças talvez esteja também irremediavelmente comprometida. No caso delas, ainda bem que nenhum ambientalista se prontificou a resolver a questão usando a mesma fórmula alemã....
Knut não sabe. Mas mesmo tendo nascido na distante Berlim, ele tem vários irmãozinhos brasileiros. Filhotinhos não de ursos, mas de seres humanos, que nos primeiros dias de vida também conheceram a rejeição. Bebês que, rejeitados pelas mães, foram abandonados em latas de lixo, atirados em lagoa, em bueiros, deixados na porta de estranhos e até despejados em lixeira. A dor do abandono (e seu consequente trauma) deve ser tão brutal que a vida em sociedade destas crianças talvez esteja também irremediavelmente comprometida. No caso delas, ainda bem que nenhum ambientalista se prontificou a resolver a questão usando a mesma fórmula alemã....
Um comentário:
isto nao pode ser
o knut nao pode ser sacrificado
Postar um comentário