segunda-feira, janeiro 28, 2008

Olha a cabeleira do Zezé...


Muitos amigos escreveram para dizer o quanto ficaram indignados com o caso do Branco, o pit bull de Campinas que levou 15 facadas de um engenheiro daquela cidade. A foto do Branco, chocante, aparece logo abaixo neste blog. A estes amigos eu informo que já foram feitos dois boletins de ocorrência contra o engenheiro e que os vizinhos de Branco, num exemplo de cidadania e piedade, já se comprometeram a ir até a delegacia depor em favor do animal. E como nem tudo é tristeza no reino dos bichinhos, o que vocês estão vendo, nestas fotos que eu não soube ampliar, é o trabalho bem maluco de uma artista de Los Angeles. Ela confecciona perucas para gatos (como se eles precisassem disto!!!), que são vendidas a 150 dólares cada uma. Os gatos odeiam e não usam, mas a causa é nobre: todo o dinheiro é revertido para campanhas e ONGs que cuidam dos bichos nos Estados Unidos.














domingo, janeiro 27, 2008

Quem é a fera, afinal?

Esta imagem é para chocar mesmo. O cão da foto é um pit bull macho, batizado de Branco, que apesar da péssima reputação de sua raça, sempre foi da paz e, por isso mesmo, muito amado por seus vizinhos, na cidade de Campinas. Há alguns dias, um engenheiro da cidade levava seu schnauzer Alfred para passear quando o cãozinho, aparentemente invocado, inventou de enfiar o focinho por entre as grades do portão do quintal onde Branco vivia. Como parece ser normal no mundo dos bichos que têm seu território invadido, Branco avançou sobre o schnauzer, mas nem de longe chegou a atingir o visitante indesejado, já que a distância entre as barras do portão é minúscula. Para proteger seu mascote, o engenheiro deu 15 facadas no pit bull, com tamanha violência que a lâmina se quebrou nas costas do cachorro. Branco foi levado para uma chácara longe da cidade, onde os veterinários afirmam, quando observam o comportamento do animal, que ele ainda sente muitas dores.

sábado, janeiro 26, 2008

Um vício no horário nobre

Sou assinante do Terra e a página de rosto do portal, com as principais notícias do dia, é a que sempre aparece primeiro quando ligo o computador. Nos últimos dias tenho acompanhado, logo abaixo de notícias sobre a crise financeira dos Estados Unidos, a prisão dos ladrões dos quadros do Masp, o desmatamento da Amazônia e até o implante capilar do Zé Dirceu, algumas informações que me atraíram pelo seu grau de bizarrice. São coisas do tipo: "Sumiu uma sunga num dos quartos da casa", "Integrante da casa diz que já chuparam seu dedão", "Anjo vai colocar participantes para dormirem ao relento"; "Excluídos vão comer a xepa". Quem vê televisão já descobriu a que tudo isso se refere: são informações quentíssimas (?) sobre, nas palavras de Pedro Bial, a casa mais vigiada do Brasil, aquele celeiro intelectual onde se empoleiram os participantes do Big Brother Brasil.

Sem querer parecer arrogante, escrevi à redação do Terra para perguntar se este tipo de informação tinha mesmo alguma relevância a ponto de despontar com destaque, em letras grandes e vermelhas, na página de rosto de um provedor tão conceituado. No dia seguinte eles me responderam que sim, que a inclusão de chamadas diárias sobre o Big Brother Brasil fazia parte de uma decisão editorial que visava a atender o interesse de milhares de assinantes. Bom, devo ser minoria, então. Para que ninguém me acusasse de cultivar uma implicância gratuita com o programa, antes mesmo de assisti-lo, resolvi passar uma noite na casa do amigo Ricardo Moreno, jornalista também, vendo as epopéias dos participantes do Big Brother na grande tevê com tela de LCD que ele tem no apartamento. "Preste atenção só nas gostosas", ele me dizia. "Elas ficam de bíquini o tempo todo, sem fazer nada. O programa é um lixo, mas eu fico hipnotizado pelas gostosas". Senti, mais uma vez, que eu era minoria.

A impressão que me dá ao ver o Big Brother é a mesma que se tem quando a gente aluga uma casa na praia para um feriado prolongado e chove durante os quatro dias. Não há o que se fazer, os assuntos vão minando, a comida vai ficando sem graça, os lençóis se tornam amarfanhados de tanto que a gente dorme, as costas doem, os músculos atrofiam, o humor desaparece e o mofo vai tomando conta de tudo, principalmente das relações. É uma sensação insuportável de que estamos, todos nós, apodrecendo aos poucos e que na manhã seguinte, nas extremidades das nossas orelhas e dedões, irá surgir uma película verde idêntica àquela que aparece nos pães de forma que passaram do prazo de validade. Ou a gente sai da casa ou morre. Ou a gente desliga a televisão ou alguma coisa dentro da gente também morre, vítima de tédio, de overdose de estupidez, vagabundagem e burrice explícitas. Talvez as gostosas que circulam de bíquini sirvam como antídoto para alguma coisa, mas me pergunto até quando.

Tenho um amigo, com pós-graduação e doutorado em uma área delicada da medicina, que há um ano e meio vendeu a televisão. Ele diz que chegava do consultório e não conseguia tirar mais os olhos do Superpop, o programa da Luciana Gimenez. Os amigos o convidavam para jantar e ele não ia, os cinemas e teatros ofereciam ótimas opções e ele recusava todas, as estantes estavam abarrotadas de títulos que ele, até por dever do ofício, devia ler, mas sistematicamente dava as costas a tudo isso para poder acompanhar, no conforto do seu flat, todos os casos escabrosos que a apresentadora usava como atrações em seu programa. "Eu tinha me tornado um viciado", ele me disse. "Como os viciados em drogas e álcool que eu costumo tratar na clínica, eu também havia encontrado o meu vício, a minha droga, que era o programa da Luciana Gimenez. Precisei vender a televisão para me livrar daquilo. Hoje, estou limpo há um ano e meio", ele revela sem constrangimentos.

Talvez resida aí a essência do Big Brother e de outras atrações da nossa televisão: sem ser ilegal e sem dar cadeia, estes programas são o vício, a droga que injetamos todas as noites em busca do nosso inatingível nirvana. Mas, como toda droga, tenho certeza de que a ressaca virá, e não será nada agradável.

P.S.: dedico esta coluna ao novo amigo Márcio, que diz acompanhar meu blog diariamente da cidade de Tefé, cidade de 70 mil habitantes a três dias de barco de Manaus, bem no meio da selva amazônica. Ao me conhecer, ele me deu uma merecida bronca, pela minha falta de assiduidade neste espaço. Prometi a ele que vou escrever mais, embora duvide que cumpra a promessa!

sexta-feira, janeiro 18, 2008

Mistérios da fé

Uma amiga minha costuma dizer que o jogador Kaká é o melhor exemplo de que ninguém é perfeito neste mundo. Jovem, bonito, bom caráter e indiscutivelmente talentoso, Kaká pisaria na bola (o trocadilho foi inevitável) a cada vez que, segundo ela, revela fazer doações milionárias à Igreja Renascer em Cristo, comandada pelo pastor Estevam e a bispa Sônia, ambos presos nos Estados Unidos por evasão de divisas. É do conhecimento de todos que Kaká atribui grande parte de seu sucesso profissional, talvez todo ele, à fé que dedica à igreja mantida pelo casal. Mais do que o próprio gosto pessoal, fé é algo que não se discute. Eu mesmo, confesso aqui, desconfio que seria mais feliz se minha fé fosse maior do que é hoje. Mas não gostaria que minha fé fosse igual à do Kaká - no caso do pastor e da bispa, prefiro muito mais acreditar na justiça dos homens, que presenteou o casal com um par de tornozeleiras e macacão cor de laranja dos presídios americanos.

Tenho um amigo que durante anos pertenceu à Igreja Renascer em Cristo. Ele diz que, quando conheceu o casal, eles pregavam num sobradinho bastante acanhado da zona sul de São Paulo. Aparentemente eram pobres, pouco influentes e com um número reduzido de seguidores. Durante anos este amigo seguiu todas as recomendações feitas pelo casal, principalmente as que diziam respeito ao pagamento mensal do dízimo. Quando abandonou a igreja, depois de treze anos de uma fidelidade que hoje ele acredita ter sido cega, ele pôs na ponta do lápis o valor de sua devoção: acredita ter deixado em torno de cem mil reais em pagamento de dízimos. "Eu dei para o casal o equivalente a um apartamento de dois quartos", me disse ele, textualmente. Mas não foi isso o que mais o assustou.

Certa vez, ele viajou para o exterior e se encantou com uma jaqueta de couro. Teve dúvida entre comprar ou não, pois na igreja havia sido educado na prática do desapego. Como as tentações não pouparam nem mesmo a Jesus, no último dia de viagem ele tirou o cartão de crédito do bolso e comprou a tal jaqueta. De volta ao Brasil, não teve coragem de usá-la um único dia. A cada vez que abria o guarda-roupa, a jaqueta estava ali, a prova fashion de seu pecado consumista. Incomodado com isso, foi até a igreja, onde estava sendo feita uma campanha de doação de agasalhos para algumas obras sociais que o casal dizia manter. Ele voltou para casa, tirou a jaqueta novinha do armário e a entregou aos cuidados da igreja. No culto do domingo seguinte, e olha que nem fazia tanto frio assim, meu amigo viu sua jaqueta novinha no corpo de um dos pastores, que todo pimpão saracoteava pelo templo com a felicidade de uma criança em noite de natal. Naquele dia ele percebeu que havia algo de errado em sua fé. Ainda assim, levou anos para se desligar da igreja.

Hoje o casal de pastores tem haras, mansões em Miami, milhões de dólares guardados, dezenas de outras propriedades no Brasil e o presidente da OAB como advogado de defesa. Enquanto que meu amigo tem o mesmo emprego e continua morando na mesma casa. E, quando chega o inverno, deve morrer de saudades da jaquetinha de couro que ele nunca usou. A fé, realmente, é algo muto estranho.

quarta-feira, janeiro 09, 2008

O projetista e a laranja

Talvez foi este início de ano, época em que os desejos e expectativas insistem em nos assombrar por mais que tentemos exorcizá-los, que resgatou do arquivo morto do meu cérebro esta historinha ocorrida há mais tempo do que eu gostaria de revelar aqui. Eu estava no quarto ano primário, num tempo em que as crianças desta série já sabiam ler e escrever com muita desenvoltura. Não sei ao certo, mas acho que éramos obrigados a fazer uma redação por semana - na verdade o nome da tarefa era "composição"; apenas no ginásio é que mudou para redação como persiste até hoje. Os temas eram sempre três: o que a gente gostaria de ser quando crescesse, tema livre ou algo baseado em uma foto ou cartaz que a professora grudava na lousa. Naquela semana em questão o assunto era o que a gente gostaria de ser.

De tanto escrever sobre isso nas semanas anteriores, eu já não sabia mais o que inventar. Eu já tinha sido médico, bombeiro, dentista e soldado, acho que as únicas profissões que uma criança de dez anos conhecia naqueles tempos. Então pedi para que meu pai fizesse a redação para mim. E ele decidiu que eu seria projetista. Eu não sabia o que era isso. Então ele, pacientemente, ditou como seria meu futuro de projetista. Disse que eu trabalharia numa indústria metalúrgica, que viveria rodeado de engenheiros, que faria muitos cálculos, que teria réguas, compassos e lápis com muitas pontas, que faria cálculos precisos e que minhas matrizes iriam gerar centenas de peças para a indústria automobilística. Graças à minha profissão, as pessoas iriam andar felizes e seguras em seus carros. Escrevi tudo isso na ordem que ele me ditou e segui feliz para a escola no dia seguinte.

Antes do início da aula, perguntei para o Luiz Carlos, um garotinho moreno, de cabelos lisos e com uma feridinha no braço que nunca sarava, o que ele gostaria de ser desta vez. Ele se sentava atrás de mim e, em vez de apenas dizer o que tinha escolhido como profissão, resolveu ler a redação dele. Fiquei surpreso quando ele revelou que gostaria de ser um pé de laranja. Um pé de laranja que viveria carregado de frutas, que seria uma festa para os passarinhos, que daria sombra para as crianças e que ainda enfeitaria a paisagem. Achei aquilo uma idiotice só. Como é que alguém, no juízo perfeito, desejaria ser um pé de laranja? Comecei a contar os minutos até que a professora caçoasse do que ele escreveu.

Na hora da leitura em voz alta, enchi a boca para externar o orgulho que eu tinha de ser projetista. Nenhuma das mais de 30 crianças da classe jamais tinha pensado nisso. Quando terminei de ler, a professora fez um silêncio e, em seguida, pediu para que o Luiz Carlos lesse a redação dele. E então vieram as notas. Eu tirei 6,5 e ele tirou dez. Devo ter passado o resto do ano amargando aquela injustiça que a professora havia cometido. Como um futuro projetista podia valer tão menos que um pé de laranja?

E como a gente parece ter vindo ao mundo só para bater a cabeça mesmo, continuei tendo notas baixas todas as vezes em que persegui os desejos que eram de outras pessoas. Pena que a gente não consiga aprender isso da primeira vez em que se dá mal, ainda no quarto ano primário.

domingo, janeiro 06, 2008

Quem sabe da próxima vez


Esta é uma imagem de Cabo Polônio, uma praia pra lá de inóspita no litoral do Uruguai, onde eu estava no dia 31 de dezembro, pouco antes da virada do ano. Os uruguaios dizem, com orgulho, que Cabo Polônio é um dos lugares do mundo em que o vento costuma ser mais impiedoso. Talvez haja um pouco de exagero nisso, mas não muito. Fui até lá, enfrentando um ônibus pinga-pinga e depois 40 minutos na carroceria de um jipe com tração nas quatro rodas, para ver os leões-marinhos, que lá são chamados de lobos-marinhos. Todos os postais vendidos em Montevidéu e La Paloma, a praia mais próxima, mostram os leões-marinhos em cima destas rochas que aparecem na foto, expondo-se preguiçosamente ao sol e aos turistas. Como vocês podem ver, não havia nenhum deles quando cheguei. Sentei-me em uma dessas mesinhas, pedi uma cerveja e perguntei ao garççom: onde estão os leões-marinhos? Ele olhou o mar com ares de um velho pescador, sacudiu a cabeça e respondeu: "É, acho que hoje eles não vêem!" E não foram mesmo. O que não diminuiu em mim a certeza de que Cabo Polônio, com seu vento incessante, sua estranha combinação de mar e deserto, suas casas coloridíssimas e sem energia elétrica, seus hippies que compartilham moradias de apenas um cômodo e com banheiro no quintal, seus cachorros imensos que entram na praia gelada para receber os donos pescadores e sua indisfarçável melancolia, talvez fruto desta batalha diária entre os homens e a natureza, é um dos lugares mais mágicos que já conheci na vida.

Até o senhor, doutor???

Leio que a próxima edição do Big Brother Brasil, a de número oito (até quando vai isso, meu Deus?) terá um psiquiatra entre os concorrentes. Na hora me deu uma pena imensa dos pacientes dele: olhem só a quem eles estavam entregando a sua saúde mental até semana passada! Só existe um consolo nisso tudo: quando ele for eliminado e voltar para o consultório, vai poder atender seus clientes ele próprio deitado no divã. Que é, até prova em contrário, o lugar de onde ele jamais deveria ter saído.

Tirando isso, o resto eu faço.

Sempre tive preguiça de começar qualquer coisa. Cursos, dietas, academia, relacionamentos, reformas da casa, tratamento dentário, limpeza do armário, revisão do carro - tudo isso - e mais algumas coisas das quais não me lembro agora - sempre despertou em mim uma incontrolável quantidade de bocejos e duas perguntas inevitáveis: 1) será que é mesmo preciso? e 2) será que eu não posso passar sem isso? Não existe nada, no entanto, que me dê mais preguiça do que ter de começar um ano novo. Sei que muita gente diz que estas coisas de mudança são bobagens, que tudo não passa de uma página da agenda que se vira. Eu até concordo com isso, embora acredite ser muito mais fácil, por exemplo, sair de agosto e começar setembro, uma mudança quase imperceptível, do que terminar dezembro e ter de encarar janeirão com tudo que ele ainda traz de promessas, expectativas e, claro, frustrações. Empurrei esta minha virada do ano até onde foi possível, mas agora não dá mais. Amanhã é segunda, dia sete, e não há mais a mínima chance de continuar dando as costas para o ano novo. Vamos a ele, então, já que não nos resta outra alternativa. Para falar a verdade, até resta, mas é drástica demais, credo.

Ontem, ao voltar para casa depois de dez dias de viagem e encontrar uma pilha de jornais, panfletos, propagandas e contas me esperando ao lado da porta, pensei na hora naquelas colunas da Danuza Leão, publicadas aos domingos na Folha de S. Paulo, em que ela vive dizendo como a vida seria melhor se a gente morasse em Paris, se tivesse um amor, se tivesse uma conta bancária cheia de dólares, se tivesse pessoas inacreditavelmente excitantes sempre ao nosso lado e por aí afora. Eu, como não sou a Danuza Leão e talvez tenha tido uma vida menos aventureira do que ela, me tornei bem mais simples nos meus desejos. Eu só queria ter alguém que começasse o ano no meu lugar. Depois, lá pelo dia 20 ou 25, eu tocaria adiante...mas agora eu daria tudo para que alguém desse a largada por mim.

Por exemplo: alguém que ontem, quando eu cheguei em casa, já tivesse lido os jornais destes dez dias, separado as notícias interessantes e jogado o resto fora; que tivesse feito o supermercado para que minha geladeira não parecesse um foto por satélite do deserto do Saara, que já tivesse dado fim a todos os panfletos de disk pizza e aos convites para que eu adquira um cartão de crédito da American Express, que tivesse aberto a janela todos os dias para que a casa não tivesse mais o cheirinho do xixi dos meus gatos Pirulito e Ritinha, que tivesse respondido com educação e graça a todos os e-mails dos amigos e excluído os spams (bem mais numerosos que os e-mails dos amigos), que já tivesse retornado as ligações, ainda que tenham sido poucas, que já tivesse pago as contas do condomínio, do plano de saúde, do celular, da energia elétrica e a parcela integral do IPVA, que já tivesse marcado o retorno ao dentista, que já tivesse passado os telefones mais importantes para a agenda de 2008 (sim, minha agenda ainda é de papel) e que, prazer dos prazeres, tivesse feito um regiminho por mim, tivesse malhado no meu lugar e que, quando eu abrisse a porta, ainda me recebesse com um abraço gostoso, um sorriso nos lábios e com a seguinte informação na boca: Bem-vindo a 2008, Sérgio. Sua casa está em ordem, suas contas estão pagas e você ainda está quatro quilos mais magro. Parabéns!!!!

Eu juro que, com tudo isso, eu acordaria muito, mas muito mais feliz amanhã, segunda-feira, meu primeiro dia útil deste já preguiçoso 2008! E que todos tenham um grande ano.