segunda-feira, novembro 03, 2008
Sonho de consumo
Juro que, quando eu crescer, eu gostaria de ser como a Luana Piovani, que migra dos tapas para os beijos em menos de uma semana. Antes que desapareçam os hematomas causados pela última relação, ela já refresca os lábios na saliva de um novo amor. Tudo tão simples, tudo tão moderno, tudo tão casual e fotogênico. Será que algum dia a gente aprende a ser assim? Será que, no fundo, algum dia a gente deseja ser assim? Eu desconfio que, ao menos para mim, nesta vida não dá mais tempo. Só me dá um pouco de pena da camareira dela, que não encontrará nenhum príncipe disposto a retirar a tipóia dos seus braços machucados. Mas na guerra é assim mesmo: uns sempre saem mais feridos do que os outros. E não há condecorações para todos os peitos. Que venha o próximo round.
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Um comentário:
o dado dolabella é o novo jeci valadão.
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